Pesquisar este blog

domingo, 23 de novembro de 2025

[GABARITO] Foco Narrativo

 


Questão 1. (FUVEST)

“(...) Escobar vinha assim surgindo da sepultura, do seminário e do Flamengo para se sentar comigo à mesa, receber-me na escada, beijar-me no gabinete de manhã, ou pedir-me à noite a bênção do costume. Todas essas ações eram repulsivas; eu tolerava-as e praticava-as, para me não descobrir a mim mesmo e ao mundo. Mas o que pudesse dissimular ao mundo, não podia fazê-lo a mim, que vivia mais perto de mim que ninguém. Quando nem mãe nem filho estavam comigo o meu desespero era grande, e eu jurava matá-los a ambos, ora de golpe, ora devagar, para dividir pelo tempo da morte todos os minutos da vida embaçada e agoniada. Quando, porém, tornava a casa e via no alto da escada a criaturinha que me queria e esperava, ficava desarmado e diferia o castigo de um dia para outro.

O que se passava entre mim e Capitu naqueles dias sombrios, não se notará aqui, por ser tão miúdo e repetido, e já tão tarde que não se poderá dizê-lo sem falha nem canseira. Mas o principal irá. E o principal é que os nossos temporais eram agora contínuos e terríveis. Antes de descoberta aquela má terra da verdade, tivemos outros de pouca dura; não tardava que o céu se fizesse azul, o sol claro e o mar chão, por onde abríamos novamente as velas que nos levavam às ilhas e costas mais belas do universo, até que outro pé de vento desbaratava tudo, e nós, postos à capa, esperávamos outra bonança, que não era tardia nem dúbia, antes total, próxima e firme (...)”.

(Fragmento do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis)

A narração dos acontecimentos com que o leitor se defronta no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, se faz em primeira pessoa, portanto, do ponto de vista da personagem Bentinho. Seria, pois, correto dizer que ela apresenta-se:

A) fiel aos fatos e perfeitamente adequada à realidade;

B) viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador;

C) perturbada pela interferência de Capitu que acaba por guiar o narrador;

D) isenta de quaisquer formas de interferência, pois visa à verdade;

E) indecisa entre o relato dos fatos e a impossibilidade de ordená-los.

Alternativa correta: B) viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador.

Comentário

O trecho é narrado por Bentinho, em primeira pessoa, impondo ao leitor sua subjetividade, seus ciúmes e sua interpretação dos fatos. Logo, a narrativa é parcial, “viciada”, construída segundo o ponto de vista de um narrador não confiável, já conhecido pela crítica como um narrador que manipula e distorce os acontecimentos.

Por que as outras estão incorretas?

  • A) Falsa – a narração NÃO é fiel aos fatos: podemos até duvidar do que Bentinho diz.

  • C) Falsa – Capitu não interfere na narração; o viés é interno do narrador.

  • D) Falsa – o narrador não busca a verdade, mas sim justificar-se.

  • E) Falsa – o narrador não está indeciso, e sim parcial: ele organiza os fatos de modo a reforçar sua própria tese.

Questão 2. (UFV) Considere o texto:

"O incidente que se vai narrar, e de que Antares foi teatro na sexta-feira 13 de dezembro do ano de 1963, tornou essa localidade conhecida e de certo modo famosa da noite para o dia. (...) Bem, mas não convém antecipar fatos nem ditos. Melhor será contar primeiro, de maneira tão sucinta e imparcial quanto possível, a história de Antares e de seus habitantes, para que se possa ter uma ideia mais clara do palco, do cenário e principalmente dos personagens principais, bem como da comparsaria, desse drama talvez inédito nos anais da espécie humana.”

(Fragmento do livro Incidente em Antares, de Érico Veríssimo)

Assinale a alternativa que evidencia o papel do narrador no fragmento acima:

A) O narrador tem senso prático, utilitário e quer transmitir uma experiência pessoal.

B) É um narrador introspectivo, que relata experiências que aconteceram no passado, em 1963.

C) Em atitude semelhante à de um jornalista ou de um espectador, escreve para narrar o que aconteceu com x ou y em tal lugar ou tal hora.

D) Fala de maneira exemplar ao leitor porque considera sua visão a mais correta.

E) É um narrador neutro, que não deixa o leitor perceber sua presença.

Alternativa correta: C) Em atitude semelhante à de um jornalista ou espectador...

Comentário

O narrador de Incidente em Antares apresenta-se como alguém que pretende narrar os fatos de modo sucinto e imparcial, semelhante ao trabalho de um jornalista que contextualiza o leitor antes de apresentar o episódio principal. Ele fala como um observador externo, que organiza acontecimentos.

Por que as outras estão incorretas?

  • A) Falsa – ele não transmite experiência pessoal.

  • B) Falsa – não é introspectivo: é objetivo e externo.

  • D) Falsa – ele não afirma ter a visão “mais correta”.

  • E) Falsa – é possível perceber sua presença pelo modo como comenta a própria narração.

Questão 3. Leia o texto abaixo e responda:

“Quem um dia irá dizer que existe razão

Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer

Que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar

Ficou deitado e viu que horas eram

Enquanto Mônica tomava um conhaque

No outro canto da cidade

Como eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer

E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer

Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse

- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir (...)”.

(Eduardo e Mônica. RUSSO, Renato. In: Legião Urbana – Dois. EMI, 1986.)

Sobre o tipo de narrador presente na música Eduardo e Mônica, é correto afirmar que se trata de um:

A) Narrador personagem, pois, além de narrar os fatos, verídicos ou não, faz parte da história contada, sendo assim, personagem dela. Esse tipo de personagem apresenta uma visão limitada dos fatos, já que a narrativa é conduzida sob seu ponto de vista.

B) Narrador testemunha, pois é uma das personagens que vivem a história contada, mas não é uma personagem principal.

C) Narrador onisciente, pois sabe de tudo o que acontece na narrativa, seus aspectos e o comportamento das personagens, podendo, inclusive, descrever situações simultâneas, embora essas ocorram em lugares diferentes.

D) Narrador observador, pois presencia a história, mas diferentemente do que acontece com o narrador onisciente, não tem controle e visão sobre todas as ações e personagens, confere os fatos, mas apenas de um ângulo.

E) Narrador onisciente neutro, pois relata os fatos e descreve as personagens, no entanto, não tenta influenciar o leitor com opiniões a respeito das personagens, falando apenas sobre os fatos indispensáveis para a compreensão da leitura.

Alternativa correta: A) Narrador-personagem.

Comentário

Na música, o narrador participa da história, é personagem, pois diz:

“Como eles disseram”

e outros trechos que indicam que ele está dentro do contexto narrado, relatando sob sua própria perspectiva um acontecimento amoroso.

O narrador revela visão limitada, típica de quem vivencia parcialmente os fatos.

Por que as outras estão incorretas?

  • B) Falsa – não é testemunha, e sim participante direto da história.

  • C) Falsa – narrador onisciente não participa da história, o que não é o caso.

  • D) Falsa – o observador é externo; aqui o narrador é interno.

  • E) Falsa – o narrador não é neutro.

Questão 4. Para responder sobre os tipos de narradores, leia os fragmentos abaixo:

I. “Morreu meu pai, sentimos muito, etc. Quando chegamos nas proximidades do Natal, eu já estava que não podia mais pra afastar aquela memória obstruente do morto, que parecia ter sistematizado pra sempre a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada almoço, em cada gesto mínimo da família. Uma vez que eu sugerira à mamãe a ideia dela ir ver uma fita no cinema, o que resultou foram lágrimas. Onde se viu ir ao cinema, de luto pesado! A dor já estava sendo cultivada pelas aparências, e eu, que sempre gostara apenas regularmente de meu pai, mais por instinto de filho que por espontaneidade de amor, me via a ponto de aborrecer o bom do morto”.

(Fragmento do conto O peru de natal, de Mário de Andrade).

II. “Ali pelas onze horas da manhã o velho Joaquim Prestes chegou no pesqueiro. Embora fizesse força em se mostrar amável por causa da visita convidada para a pescaria, vinha mal-humorado daquelas cinco léguas cabritando na estrada péssima. Aliás o fazendeiro era de pouco riso mesmo, já endurecido pelos setenta e cinco anos que o mumificavam naquele esqueleto agudo e taciturno”.

(Fragmento do conto O poço, de Mário de Andrade).

III. “Nesse momento, a viúva descruzava as mãos, e fazia gesto de ir embora. Primeiramente espraiou os olhos, como a ver se estava só. Talvez quisesse beijar a sepultura, o próprio nome do marido, mas havia gente perto, sem contar dois coveiros que levavam um regador e uma enxada, e iam falando de um enterro daquela manhã. Falavam alto, e um escarnecia do outro, em voz grossa: "Eras capaz de levar um daqueles ao morro? Só se fossem quatro como tu". Tratavam de caixão pesado, naturalmente, mas eu voltei depressa a atenção para a viúva, que se afastava e caminhava lentamente, sem mais olhar para trás. Encoberto por um mausoléu, não a pude ver mais nem melhor que a princípio. Ela foi descendo até o portão, onde passava um bonde em que entrou e partiu. Nós descemos depois e viemos no outro”.

(Fragmento do livro Memorial de Aires, de Machado de Assis).

IV. “Era sempre inútil ter sido feliz ou infeliz. E mesmo ter amado. Nenhuma felici­dade ou infelicidade tinha sido tão forte que tivesse transformado os elementos de sua matéria, dando-lhe um caminho único, como deve ser o verdadeiro caminho. Continuo sempre me inaugurando, abrindo e fechando círculos de vida, jogando-os de lado, murchos, cheios de passado. Por que tão indepen­dentes, por que não se fundem num só bloco, servindo-me de lastro? É que são demasiado integrais”.

(Fragmento do livro Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector).

Os narradores classificam-se, respectivamente, em:

A) narrador onisciente seletivo; narrador onisciente; narrador testemunha e narrador personagem.

B) narrador personagem; narrador testemunha, narrador onisciente e narrador onisciente seletivo.

C) narrador testemunha; narrador personagem; narrador onisciente e narrador onisciente seletivo.

D) narrador personagem; narrador onisciente, narrador onisciente seletivo e narrador testemunha.

E) narrador personagem; narrador onisciente, narrador testemunha e narrador onisciente seletivo.

Alternativa correta: E) narrador personagem; narrador onisciente; narrador testemunha; narrador onisciente seletivo.

Vamos analisar cada fragmento:


I – “O peru de Natal” (Mário de Andrade) → Narrador-personagem

Há uso de primeira pessoa ("meu pai", "eu sugerira"), revelando participação direta no enredo.


II – “O poço” (Mário de Andrade) → Narrador onisciente

Descreve o personagem com profundidade psicológica (“era de pouco riso mesmo”), algo típico de um narrador que sabe mais do que as personagens sabem sobre si mesmas.


III – Memorial de Aires (Machado de Assis) → Narrador testemunha

O Conselheiro Aires narra em primeira pessoa, mas não é o centro dos acontecimentos. Ele observa a viúva e relata do ponto de vista de quem viu, porém não participa do drama dela.


IV – Perto do coração selvagem (Clarice Lispector) → Narrador onisciente seletivo

O narrador mergulha na consciência da personagem, revelando reflexões íntimas, mas sem ser ela própria. Trata-se de um narrador que acessa o interior psicológico (fluxo de consciência), mas seleciona a perspectiva de apenas uma personagem por vez.

Questão 5. Assinale a alternativa que apresenta uma característica do foco narrativo em primeira pessoa

A) está fora da história, utilizando pronomes como “ele”, “ela” e “eles”.

B) tem acesso aos pensamentos e sentimentos das personagens.

C) a narrativa é contada por um personagem que participa da história.

D) permite ao leitor uma visão mais ampla dos eventos.

Alternativa correta: C) a narrativa é contada por um personagem que participa da história.

✔ Comentário

O foco narrativo em primeira pessoa ocorre quando o narrador utiliza “eu” e participa diretamente da história como personagem.

Ele relata os fatos sob sua perspectiva — subjetiva e limitada.

❌ Por que as outras estão erradas?

  • A) descreve narrador em 3ª pessoa.

  • B) refere-se ao narrador onisciente.

  • D) corresponde ao narrador externo com visão ampla — não é o caso da 1ª pessoa.

Questão 6. De acordo com a teoria literatura o foco narrativo é

A) uma estratégia linguística que nem sempre envolve toda a trama.

B) uma estratégia linguística que muitas vezes envolve toda a trama.

C) uma estratégia linguística que sempre envolve toda a trama.

D) uma estratégia fictícia que muitas vezes envolve toda a trama.

Alternativa correta: B) uma estratégia linguística que muitas vezes envolve toda a trama.

✔ Comentário

O foco narrativo é a posição a partir da qual a história é narrada.

De fato, o foco narrativo costuma acompanhar toda a narrativa, organizando como os fatos chegam ao leitor.
Porém, não é uma regra absoluta que sempre abranja toda a trama — alguns textos podem variar o foco.

❌ Por que as outras estão erradas?

  • A) “Nem sempre envolve” → incorreto: tende a ser um elemento estruturante.

  • C) “Sempre envolve” → falso: há narrativas híbridas.

  • D) “Estratégia fictícia” → incorreto: é uma estratégia linguístico-discursiva.

Leia o texto e resolva a questão:

A BELEZA TOTAL

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.

A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.

O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.

Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.

Carlos Drummond de Andrade

Questão 7. O narrador, ao caracterizar a personagem, descreve-a de forma física e psicologicamente. Assinale a alternativa cuja descrição é considerada psicológica.

A) “… este era o seu destino fatal: a extrema beleza…”

B) “… a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado…”

C) “E era feliz, sabendo-se incomparável.”

D) “A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo…”

Alternativa correta: C) “E era feliz, sabendo-se incomparável.”

✔ Comentário

A descrição psicológica envolve emoções, sentimentos, estados internos e modos de perceber o mundo.

A frase descreve como Gertrudes se sente e enxerga a si mesma — trata-se de um atributo psicológico.

❌ Por que as outras estão erradas?

  • A) refere-se ao destino e à beleza física → não é psicológico.

  • B) metáfora sobre sua beleza pairando → descritiva e fantástica, não psicológica.

  • D) mostra a reação das pessoas à beleza → caracterização externa/física.

Questão 8. Em foco narrativo, narrador e personagem, atribua (V) verdadeiro ou (F) falso aos itens e marque a alternativa correta.

( ) O narrador é a voz escolhida pelo autor para relatar os acontecimentos em uma narrativa de ficção.

( ) O narrador em terceira pessoa não participa dos fatos narrados, ele apenas observa.

( ) O narrador em primeira pessoa participa da história, ele é uma personagem e, por isso, seu campo de visão é parcial, limitado. Ele só pode contar o que viveu, pensou e sentiu, ou aquilo que soube pelo relato de alguém.

( ) O narrador protagonista narra uma história do ponto de vista de quem é a personagem principal, todas as ações giram em torno dele. Sendo o ponto central da narração, ele tem conhecimento de toda a história e articula as informações do jeito que lhe convém.

( ) O narrador testemunha é uma das personagens inseridas na história, mas ele não é a principal. Ele vivencia os fatos, mas como não é protagonista, sua narrativa apresenta uma visão secundária.

A) V – V – V – V – F.

B) V – V – F – F – V.

C) F – V – V – F – V.

D) V – V – V – V – V.

Análise dos itens

1) “O narrador é a voz escolhida pelo autor para relatar os acontecimentos em uma narrativa de ficção.”

👉 Verdadeiro.
É a definição clássica de narrador: a “voz” construída pelo autor.


2) “O narrador em terceira pessoa não participa dos fatos narrados, ele apenas observa.”

👉 Verdadeiro.
O narrador externo (heterodiegético) relata a história “de fora”, sem participar dela.


3) “O narrador em primeira pessoa participa da história, ele é uma personagem e, por isso, seu campo de visão é parcial, limitado. Ele só pode contar o que viveu, pensou e sentiu, ou aquilo que soube pelo relato de alguém.”

👉 Verdadeiro.
É exatamente a definição de narrador-personagem (protagonista ou testemunha).


4) “O narrador protagonista narra uma história do ponto de vista de quem é a personagem principal, todas as ações giram em torno dele. Sendo o ponto central da narração, ele tem conhecimento de toda a história e articula as informações do jeito que lhe convém.”

👉 Verdadeiro.
Ele é o centro da narrativa e organiza os fatos como quer — mas ATENÇÃO: isso não significa que ele sabe tudo, e sim que ele narra sob seu ponto de vista.
Mesmo assim, a afirmação está conceitualmente correta, pois fala da articulação dos fatos segundo sua perspectiva.


5) “O narrador testemunha é uma das personagens inseridas na história, mas ele não é a principal. Ele vivencia os fatos, mas como não é protagonista, sua narrativa apresenta uma visão secundária.”

👉 Verdadeiro.
Definição precisa de narrador-testemunha.


Sequência final: V – V – V – V – V

✔ Alternativa correta: D

VOLTAR

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

[GABARITO] Tipos de intertextualidade

  Questão 1. (EDUCA Assessoria Educacional - EDUCA) A respeito do conceito de intertextualidade, analise as alternativas a seguir e assinale...