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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

[GABARITO] D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos - 9 ano

 


Questão 1. A confusão no texto ocorreu por causa de:
a) Um erro na receita do bolo.
b) A falta de clareza na descrição do cardápio.
c) O descuido da atendente ao anotar o pedido.
d) A insatisfação de Clara com o sabor do bolo.

Gabarito Comentado:

Resposta correta: b) A falta de clareza na descrição do cardápio.

Comentário:
A confusão foi causada pela ausência de informações detalhadas no cardápio. Isso destaca a importância dos recursos ortográficos, como vírgulas e descrições completas, para garantir clareza no texto e evitar interpretações equivocadas.

Questão 2. No trecho “O respeito aos professores é fundamental para um ambiente escolar saudável e produtivo”, o uso da palavra “fundamental” tem a função de:

A) Indicar que o respeito é opcional na escola.

B) Destacar a importância essencial do respeito para o bom funcionamento da escola.

C) Apresentar uma opinião pessoal sem fundamentação.

D) Minimizar o papel dos professores no processo educacional.

Resposta correta: b) Destacar a importância essencial do respeito para o bom funcionamento da escola.
Comentário:
A palavra “fundamental” indica algo imprescindível, essencial. O autor quer mostrar que o respeito é uma base necessária para um ambiente escolar saudável e produtivo, não algo opcional.

 Questão 3. Na frase “Por outro lado, a falta de respeito gera desmotivação, conflito e prejudica o desenvolvimento de todos”, a expressão “Por outro lado” serve para:

A) Introduzir uma ideia contrária ou consequência negativa em relação ao respeito.

B) Apresentar uma conclusão final.

C) Reforçar a mesma ideia apresentada anteriormente.

D) Ignorar o que foi dito anteriormente.

Resposta correta: a) Introduzir uma ideia contrária ou consequência negativa em relação ao respeito.

Comentário:
A expressão “Por outro lado” indica contraposição. Após falar da importância do respeito, o autor apresenta o que acontece quando ele falta, ou seja, consequências negativas.

 Questão 4. O autor utiliza a expressão “não é apenas uma obrigação, mas um valor que deve ser cultivado”. O efeito de sentido provocado pela estrutura “não apenas... mas...” é:

A) Apresentar uma alternativa entre obrigação e valor.

B) Minimizar a importância do respeito.

C) Ampliar o conceito de respeito, mostrando que vai além do dever formal.

D) Sugerir que o respeito é difícil de ser praticado.

Resposta correta: c) Ampliar o conceito de respeito, mostrando que vai além do dever formal.
Comentário:
A estrutura “não apenas... mas...” serve para ampliar a ideia, reforçando que o respeito não é só uma obrigação imposta, mas um valor a ser cultivado com consciência e dedicação.

 Questão 5. A palavra “desmotivação”, no contexto do texto, provoca um efeito de sentido que indica:

A) Uma consequência negativa da falta de respeito.

B) Um benefício gerado pelo desrespeito.

C) Uma emoção positiva relacionada ao respeito.

D) Um sentimento indiferente diante do ambiente escolar.

Resposta correta: a) Uma consequência negativa da falta de respeito.
Comentário:
“Desmotivação” refere-se a perda de vontade ou estímulo, resultado negativo que o autor associa à falta de respeito, mostrando o impacto prejudicial no ambiente escolar.

Questão 6. A escolha do verbo “garantir” na frase “para garantir o sucesso educacional” sugere que:

A) O respeito contribui para assegurar um resultado positivo na educação.

B) O sucesso educacional depende apenas dos professores.

C) O respeito não tem influência no sucesso educacional.

D) O sucesso educacional é algo difícil de alcançar.

Resposta correta: a) O respeito contribui para assegurar um resultado positivo na educação.
Comentário:
O verbo “garantir” sugere a ideia de assegurar, tornar certo. O autor destaca que o respeito é um fator que ajuda a garantir o sucesso educacional, ou seja, influencia diretamente no resultado positivo do processo.

(Itajubá-CE). Leia o texto abaixo.

AO APAGAR DAS LUZES

Ele tinha decidido, sem nada avisar, sem combinação nenhuma, que naquela noite haveria o grande desvendamento. 

Ele ia-se revelar, pronunciar a dura verdade, abrir o peito, rasgar as vestes da postura comida, e abrir as pernas e parir a si mesmo e suas verdades na cara dos demais, Eram uma família normal, uma gente cotidiana, que trabalhava para pagar suas contas, que mantinha um tipo de fidelidade devida antes ao cansaço e à resignação que à lealdade e ao amor.

Pais e filhos, uns casados, outros solteiros, reuniam-se cada domingo assim, para atenderem ao desejo da mãe, à ordem do pai, e à sua própria resignação.

O pai era um homem normal, cumpridor metódico de seus deveres, prazeres poucos, e ao cabo de tantos anos já não sabia direito o que eram seus desejos, se tinha sonhos, se tudo se fundia tia realidade tediosa...

(O Estado de S. Paulo, 10/04/2002)

 Questão 7. No fragmento acima quem conta a história

A) O pai

B) A mulher

C) O narrador

D) Os filhos

C) O narrador

Comentário:

O texto apresenta uma narrativa em terceira pessoa, com um narrador que observa e descreve os acontecimentos e sentimentos dos personagens. Não há uso de primeira pessoa (eu) nem indicação de que algum personagem específico está contando a história. O narrador é onisciente, pois conhece os pensamentos e sentimentos do pai, além de descrever a dinâmica da família. Portanto, a voz que conta a história não é do pai, da mulher ou dos filhos, mas sim de um narrador externo.


(SAEGO). Leia o texto abaixo. 


Uma vida melhor que a encomenda


[...] Domingo passado, comentei sobre o documentário Eu Maior, em que Rubem Alves também participou [...]. Entre outras coisas, ele contou que certa vez um garoto se aproximou dele para perguntar como havia planejado sua vida para chegar onde chegou, qual foi a fórmula do sucesso. Rubem Alves respondeu que chegou onde chegou porque tudo que havia planejado deu errado.

Planejar serve para colocar a pessoa em movimento. Se não houver um objetivo, um desejo qualquer, ela acabará esperando sentada que alguma grande oportunidade caia do céu, possivelmente por merecimento cósmico.

É preciso querer alguma coisa – já alcançar é facultativo, explico por quê.

Uma vez determinado o rumo a seguir, entra a melhor parte: abrir-se para os acidentes de percurso. Você que sonha em ser um Rubem Alves, é possível que já tenha começado a escrever num blog (parabéns, pôs-se em ação). No entanto, esses escritos podem conduzi-lo a um caminho que não estava nos planos. Dependendo do conteúdo, seus posts podem levá-lo a um convite para lecionar no interior, [...] a estagiar com um tio engenheiro, a fazer doce pra fora, a pegar a estrada com um amigo e acabar na Costa Rica, onde conhecerá a mulher da sua vida e com ela abrirá uma pousada, transformando-se num empresário do ramo da hotelaria.

Não é assim que as coisas acontecem, emendando uma circunstância na outra?

A vida está repleta de exemplos de arquiteta que virou estilista, [...] estudante de Letras que virou maquiadora, publicitário que virou chef de cozinha, professor que virou dono de pet shop, economista que virou fotógrafo. Tem até gente que almejava ser economista, virou economista, fez uma bela carreira como economista e morreu economista. A vida é surpreendente.

Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27 anos, João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem chegou a exercer o ofício, e Rubem Alves teve até restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito certo. A vida joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: a nós, cabe apenas continuar apostando.

MEDEIROS, Martha. Disponível em: <http://cadeomeuabraco.blogspot.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2014. Fragmento.  


Questão 8. Nesse texto, a expressão “caia do céu” (2° parágrafo) foi usada para

A) ironizar o comportamento das pessoas sonhadoras.

B) mostrar a mudança repentina de atitude das pessoas.

C) reforçar o sentimento de passagem repentina do tempo.

D) sugerir a inércia das pessoas para atingir um objetivo.

Resposta correta:
D) sugerir a inércia das pessoas para atingir um objetivo.

Comentário:

A expressão “caia do céu” sugere que algumas pessoas ficam esperando passivamente por uma grande oportunidade, sem agir ou se movimentar. O texto ressalta a importância de ter um objetivo e colocar-se em movimento, evitando essa postura passiva, que é simbolizada pela expressão.


(SAEGO). Leia o texto abaixo.  


De bem com a vida


Filó, a joaninha, acordou cedo. 

– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia. 

– Alô, tia Matilde. Posso ir aí hoje? 

– Venha, Filó. Vou fazer um almoço bem gostoso. 

Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e saiu pela floresta: plecht, plecht... 

Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta. 

– Que lindo dia! 

– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó? 

– É mesmo! – pensou a joaninha. 

E foi para casa deixar seu guarda-chuva. De volta à floresta: 

– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – Disse o sapo Tatá. Hoje nem tem festa na floresta. 

– É mesmo! – pensou a joaninha. 

E foi para casa trocar os sapatinhos. De volta à floresta: 

– Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante. – É mesmo! – pensou a joaninha. De volta à floresta: 

– Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio. Por que não usa o vermelho? – disse a aranha Filomena. – É mesmo! – pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido. 

Cansada de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio. 

Chegando em casa, ligou para tia Matilde. 

– Titia, vou deixar a visita para outro dia. 

– O que aconteceu, Filó? 

– Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho... 

– Lembre-se, Filozinha... Gosto de você do jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te esperando com um almoço bem gostoso. 

No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa, calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde. 

RIBEIRO, Nye. De bem com a vida. In: Contos. Nova Escola. Edição especial. p. 51. 


Questão 9. Nesse texto, o diminutivo na palavra “bolinhas” (5° parágrafo) reforça a ideia de 

A) tamanho. 

B) inferioridade. 

C) deboche. 

D) carinho.

Resposta correta:
A) tamanho.

Comentário:

O uso do diminutivo “bolinhas” neste contexto serve para indicar o tamanho pequeno das bolinhas do vestido da personagem Filó. Apesar do diminutivo poder também transmitir outras nuances como carinho, no contexto específico da descrição da roupa, ele reforça a ideia de dimensão — um detalhe importante para caracterizar a aparência infantil e delicada da personagem.

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