O Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental dos Jovens
(Texto adaptado de um artigo publicado na revista "Mente Saudável")
Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram onipresentes na vida dos jovens. Plataformas como Instagram, TikTok e Twitter oferecem um espaço virtual para interação social, compartilhamento de experiências e acesso a informações. Contudo, essa aparente conexão digital também levanta preocupações crescentes sobre o impacto na saúde mental dessa parcela da população.
Estudos recentes têm demonstrado uma correlação entre o uso excessivo das redes sociais e o aumento de casos de ansiedade, depressão e baixa autoestima entre os jovens. A constante exposição a conteúdos idealizados, a busca incessante por curtidas e comentários, e a comparação com os outros podem gerar sentimentos de inadequação e inferioridade. Como apontam especialistas, a cultura da perfeição propagada nas redes pode criar expectativas irreais e prejudicar a autoimagem dos adolescentes.
Além disso, o cyberbullying, uma forma de agressão virtual que se manifesta por meio de insultos, ameaças e difamações online, tem se tornado uma realidade alarmante. As consequências para as vítimas podem ser devastadoras, levando a quadros de depressão, ansiedade social e até mesmo ideações suicidas. Nesse contexto, é crucial que pais, educadores e a sociedade como um todo estejam atentos aos sinais de sofrimento dos jovens e promovam um ambiente digital mais seguro e acolhedor.
É inegável que as redes sociais oferecem benefícios, como a possibilidade de manter contato com amigos e familiares, participar de comunidades com interesses em comum e acessar conteúdos educativos. No entanto, é fundamental que os jovens aprendam a utilizar essas ferramentas de forma consciente e equilibrada, buscando o bem-estar mental e priorizando as relações interpessoais no mundo real. Afinal, a vida, em sua plenitude, se manifesta muito além das telas.
Questão 1. No trecho "Como apontam especialistas, a cultura da perfeição propagada nas redes pode criar expectativas irreais e prejudicar a autoimagem dos adolescentes", a expressão "Como apontam especialistas" evidencia uma marca linguística do locutor que indica:
a) Informalidade e proximidade com o interlocutor.
b) Subjetividade e opinião pessoal.
c) Impessoalidade e busca por objetividade.
d) Ironia e distanciamento do tema.
e) Dúvida e incerteza sobre o assunto.
Questão 2. A principal finalidade do texto é:
a) Narrar uma história sobre o uso das redes sociais.
b) Descrever as funcionalidades das redes sociais.
c) Informar e alertar sobre os possíveis impactos negativos das redes sociais na saúde mental dos jovens.
d) Criticar o avanço da tecnologia e o uso da internet.
e) Incentivar o uso das redes sociais como ferramenta educacional.
Questão 3. A quem se destina prioritariamente o texto?
a) Aos especialistas em tecnologia.
b) Aos pais e educadores.
c) Aos jovens usuários de redes sociais e à sociedade em geral.
d) Aos donos de plataformas de redes sociais.
e) Aos profissionais de marketing digital.
Questão 4. A linguagem utilizada no texto caracteriza-se por:
a) Gírias e expressões informais.
b) Linguagem técnica e jargões da área da saúde mental.
c) Formalidade e objetividade, com foco na norma culta da língua.
d) Subjetividade e expressividade poética.
e) Humor e ironia.
Questão 5. A expressão "A vida, em sua plenitude, se manifesta muito além das telas" presente no último parágrafo, busca:
a) Minimizar a importância das redes sociais.
b) Reforçar a necessidade de priorizar as experiências no mundo real.
c) Incentivar o uso moderado das redes sociais.
d) Criticar o isolamento provocado pela tecnologia.
e) Apresentar uma solução definitiva para os problemas causados pelas redes sociais.