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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

[AULA 6] Variação Linguística - 5 ano

 

Questão 1. Leia e responda:


Na hora do recreio, Felipe correu até o amigo e disse:
— Cara, tu não acredita! Achei um sorvete inteiro ali na cantina, caído no balcão. Ninguém viu, não. Bora lá pegar?
Pedro riu:
— Tu é doido, Felipe. Pergunta pra tia da cantina primeiro!

O que as marcas linguísticas da crônica indicam?

A) O locutor é um adulto falando de forma formal com alunos.

B) O locutor é um estudante usando linguagem informal, com gírias e variação regional.

C) O texto foi escrito por uma diretora da escola, usando linguagem técnica.

D) O interlocutor é um desconhecido em situação formal.

Resposta: B

Comentário:
O texto apresenta linguagem informal, com gírias e elementos da oralidade. Palavras como “cara”, “tu”, “bora”, além da situação entre amigos no recreio, revelam um locutor jovem falando com um interlocutor próximo. Isso caracteriza marcas linguísticas de informalidade e variação regional.

Questão 2. Leia e responda:


A diretora da escola passou pela sala e anunciou:
“Senhores alunos, informamos que a Feira Cultural ocorrerá no próximo sábado, às 8h. Solicitamos que tragam seus crachás e materiais previamente combinados com os professores.”
Os estudantes se entreolharam em silêncio.

O que podemos perceber pelas marcas linguísticas?

A) O locutor usa linguagem formal, indicando posição de autoridade.

B) O locutor fala com muita intimidade, usando gírias como “galera” e “bora”.

C) O texto contém variação regional típica do Nordeste.

D) O interlocutor é um grupo de amigos conversando no recreio.

Resposta: A

Comentário:
A presença de termos como “senhores alunos”, “informamos” e “solicitamos” indica linguagem formal, típica de comunicados institucionais. O locutor exerce autoridade (diretora) e o interlocutor é o conjunto de alunos. Não há traços de gírias, oralidade ou informalidade.


Questão 3. Leia e responda:


Laura chegou de viagem e contou aos colegas:
— Lá na casa da minha avó, ninguém fala “pipoca”, sabia? Eles chamam de “puba”. E também não dizem “mandioca”. É tudo “macaxeira”. No começo eu fiquei perdidinha, mas depois acostumei.
Os amigos riram, curiosos com as palavras diferentes.

O que essa crônica mostra sobre variação linguística?

A) Marcas linguísticas formais próprias de textos acadêmicos.

B) Gírias usadas apenas por adolescentes.

C) Variações regionais que mostram diferentes modos de falar no Brasil.

D) Linguagem técnica usada por profissionais da saúde.

Resposta: C

Comentário:
As palavras “puba” e “macaxeira” são exemplos clássicos de variação linguística regional. Elas revelam diferenças no vocabulário do Brasil, marcando identidades linguísticas distintas conforme o local. Portanto, a crônica destaca a variação regional como marca linguística.


Questão 4. Leia e responda:


Quando chegou em casa, Júlia encontrou um bilhete preso na porta da geladeira:
“Filha querida, deixei seu lanche pronto. Lembra de levar o casaco, tá bem friinho. Te amo. Mamãe.”
Júlia sorriu, sentindo o carinho no texto.

Quem é o interlocutor e o que revela a marca linguística?

A) O interlocutor é um aluno, e o tom é extremamente formal.

B) O interlocutor é a mãe, escrevendo de forma científica.

C) O interlocutor é a filha, e o texto revela intimidade e carinho.

D) O interlocutor é a diretora, deixando um aviso oficial.

Resposta: C

Comentário:
O bilhete contém marcas de intimidade: “Filha querida”, “Te amo” e recomendações afetuosas. Essas escolhas mostram que o locutor é a mãe e o interlocutor é a filha. A linguagem é pessoal, afetiva e informal, revelando relação de proximidade.


Questão 5. Leia e responda:


Durante a apresentação de ciências, Luís tropeçou nas palavras:
— É... então... hoje eu vim explicar... hum... como funciona o ciclo da água. Primeiro, a água... nossa... evapora, né? Aí sobe e faz nuvem...
A professora sorriu, incentivando:
— Continue, Luís, você está indo bem!

As marcas linguísticas do texto mostram:

A) Linguagem formal com frases complexas.

B) Marcas de oralidade, como hesitações, pausas e expressões espontâneas.

C) Uso de gírias regionais do Brasil.

D) Linguagem técnica própria de cientistas profissionais.

Resposta: B

Comentário:
As expressões “é...”, “hum...”, “nossa...” e as pausas demonstram marcas de oralidade, comuns na fala espontânea. Isso indica que o texto reproduz o modo como as pessoas falam, com hesitações e interrupções. Não há formalidade nem regionalismos.

Questão 6. Leia e responda:

Na manhã de sábado, a Feira Municipal de Lago Azul recebeu muitos visitantes. Um fato curioso chamou a atenção dos repórteres: enquanto alguns feirantes anunciavam “aipim fresquinho”, outros gritavam “mandioca boa” e, mais ao fundo, um senhor chamava todos para comprar “macaxeira da boa”.
Segundo a administração da feira, a diferença nos nomes acontece porque os feirantes vêm de diferentes regiões do Brasil.

O que essa reportagem mostra sobre a variação linguística?

A) Que apenas um dos nomes está correto e os outros são erros de linguagem.

B) Que palavras diferentes podem ser usadas para o mesmo alimento, dependendo da região.

C) Que só pessoas mais velhas usam a palavra “macaxeira”.

D) Que feiras não deveriam ter variação linguística para evitar confusão.

Resposta correta: B

Comentário:
A reportagem mostra três palavras diferentes para o mesmo alimento: aipim, mandioca e macaxeira.
Isso ocorre por causa da variação linguística regional. Cada região do Brasil tem seu jeito de nomear alguns alimentos. Não existe certo ou errado aqui, apenas variações culturais que convivem como barracas variadas de uma mesma feira.

Questão 7. Leia e responda:

Durante a inauguração da nova biblioteca da Escola Esperança, a repórter entrevistou alguns estudantes.
Quando perguntado sobre o que achou do espaço, João, de 11 anos, respondeu animado:
“Tá massa demais! Vou viver aqui dentro!”
A diretora achou a resposta divertida e disse que isso mostrava como os alunos estavam animados com a novidade.

Que marca linguística aparece na fala do estudante?

A) Uso de linguagem formal, típica de textos científicos.

B) Uso de gíria, indicando informalidade e entusiasmo juvenil.

C) Uso de palavras técnicas da área da educação.

D) Uso de um pronome de tratamento respeitoso.

Resposta correta: B

Comentário:
A palavra “massa” está funcionando como gíria, usada por muitos jovens para expressar entusiasmo ou aprovação.
Essa escolha revela linguagem informal e mostra traços do locutor: é jovem, descontraído e fala no registro próprio de seu grupo social.


Questão 8. Leia e responda:

A Escola Aurora enviou um comunicado sobre a vacinação dos estudantes.
O texto dizia: 
“Senhores pais e responsáveis, informamos que a campanha de vacinação acontecerá nesta quarta-feira, das 8h às 12h. Favor enviar a carteirinha de vacinação.” 
O comunicado foi lido na rádio local para alcançar todas as famílias.

Que marcas linguísticas mostram que o texto é formal e destinado aos responsáveis?

A) Uso de gírias e expressões informais.

B) Uso de frases curtas e linguagem descontraída.

C) Uso de termos como “senhores pais”, “informamos” e “favor”.

D) Uso de emojis e abreviações.

Resposta correta: C

Comentário:
Expressões como “senhores pais”, “informamos” e “favor enviar” revelam um texto de caráter formal.
Essas marcas linguísticas mostram respeito, distância comunicativa e uma relação institucional entre escola e responsáveis.
Nada de gírias ou intimidade aqui; é um comunicado oficial.


Questão 9. Leia e responda:

Durante uma visita ao litoral de Pernambuco, um repórter registrou o depoimento de Seu Raimundo, pescador da região.
Ele contou:
“Hoje o mar tá arretado, meu filho! Mas nós já estamos acostumados com essa braveza dele.”
A fala chamou atenção pela forma típica da região.

O que podemos identificar nas palavras do pescador?

A) Marcas da linguagem científica.

B) Marcas da linguagem formal.

C) Variação regional, com palavras usadas no Nordeste.

D) Erros de português.

Resposta correta: C

Comentário:
Palavras como “arretado” e o modo de falar do pescador apontam para uma variação linguística regional típica do Nordeste.
Esse traço mostra a origem cultural do locutor e ajuda o leitor a reconhecer sua identidade linguística.


Questão 10. Leia e responda:

A professora Carla enviou uma mensagem no grupo da turma do 5º ano:
“Bom dia, queridos alunos! Não esqueçam de trazer o material de artes amanhã. Qualquer dúvida, estou à disposição.”
A aluna Ana respondeu logo depois:
“Prof, beleza! Vou lembrar.”

O que podemos concluir sobre as marcas linguísticas presentes na conversa?

A) A professora usa linguagem mais formal; a aluna usa linguagem informal.

B) As duas usam linguagem formal.

C) As duas usam linguagem informal.

D) A professora usa gírias e abreviações.

Resposta correta: A

Comentário:
A professora usa linguagem mais formal: “Bom dia, queridos alunos!”, “Qualquer dúvida, estou à disposição.
Já a aluna responde com informalidade: “Prof, beleza!
Essa diferença mostra níveis distintos de intimidade e papeis sociais: professora (formalidade) e aluna (informalidade).


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