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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

[GABARITO] Procedimentos de Leitura - 9 ano

 


D1 - (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:

A pipoca surgiu há mais de mil anos, na América, mas ninguém sabe ao certo como foi. Um nativo pode ter deixado grãos de milho perto do fogo e, de repente: POP! POP!, eles estouraram e viraram flocos brancos e fofos.

Que susto!

Quando os primeiros europeus chegaram ao continente americano, no século 15, eles conheceram a pipoca como um salgado feito de milho e usado pelos índios como alimento e enfeite de cabelo e colares.

Arqueólogos também encontraram sementes de milho de pipoca no Peru e no atual estado de Utah, nos Estados Unidos. Por isso, acreditam que ela já fazia parte da alimentação de vários povos da América no passado.

Questão 1. De acordo com esse texto, no século 15, chegaram ao continente americano os

A) nativos.

B) índios.

C) europeus.

D) arqueólogos.

Gabarito comentado

A alternativa correta é a C) europeus.

O texto afirma que "Quando os primeiros europeus chegaram ao continente americano, no século 15, eles conheceram a pipoca...". As outras alternativas estão incorretas porque:

  • A) nativos: Os nativos já conheciam a pipoca antes da chegada dos europeus.
  • B) índios: Índios são um tipo de nativo, e também já conheciam a pipoca.
  • D) arqueólogos: Os arqueólogos estudam o passado, mas não chegaram ao continente americano no século XV.

D1 - Leia o texto abaixo e responda à questão.

Caipora

É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.

Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de pai ou Mãe-do-mato, Curupira e Caapora. Para os índios Guaranis, ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato.

Questão 2. De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora sevem para

A) atrair suas vítimas

B) despistar caçadores

C) montar um porco do mato

D) proteger as matas

Gabarito comentado

Análise das alternativas:

  • A) atrair suas vítimas: Embora a Caipora possa atrair suas vítimas imitando a voz humana, essa não é a função dos seus pés voltados para trás.
  • B) despistar caçadores: Essa é a resposta correta, pois os pés da Caipora servem para confundir os caçadores e impedir que a encontrem.
  • C) montar um porco do mato: Montar um porco do mato é uma ação que a Caipora realiza, mas não está relacionada à função dos seus pés.
  • D) proteger as matas: A Caipora é protetora das matas, mas seus pés voltados para trás não são a forma como ela exerce essa proteção.

Conclusão:

A alternativa correta é a B) despistar caçadores, pois os pés voltados para trás da Caipora são uma característica utilizada para confundir e despistar os caçadores, impedindo que a encontrem e garantindo a proteção da caça e das matas.

Questão 3. O garoto da tirinha é o Calvin. Pelo texto podemos perceber que Calvin

A) é um menino muito organizado e calmo.

B) guarda sua jaqueta dentro do armário.

C) procura tranquilamente por sua jaqueta.

D) acha estranho guardar as roupas no armário


Gabarito comentado

A fala de Calvin revela que ele não tem o hábito de guardar suas roupas no armário e, provavelmente, nem pensaria em procurá-la lá. Ele se irrita ao encontrar a jaqueta no armário, como se fosse um lugar inadequado para ela. Isso mostra que Calvin acha estranho ou, no mínimo, não привычным guardar roupas nesse local.

As Outras Opções

  • A) é um menino muito organizado e calmo: A tirinha demonstra justamente o contrário. Calvin é impulsivo e bagunçado.
  • B) guarda sua jaqueta dentro do armário: Se ele guardasse a jaqueta no armário, não a procuraria em outros lugares e não se surpreenderia ao encontrá-la lá.
  • C) procura tranquilamente por sua jaqueta: O desespero de Calvin no primeiro quadro mostra que ele está tudo menos tranquilo.

Portanto, a alternativa correta é a D, pois expressa a estranheza de Calvin em relação a guardar roupas no armário.

Questão 4. A expressão da personagem feminina - Mafalda -, no primeiro quadrinho, reforça

A) a gravidade da doença revelada no 4° quadrinho.

B) a objetividade da resposta do personagem feminino no 2° quadrinho .

C) as falas dos personagens no 3° quadrinho.

D) a preocupação da pergunta do personagem masculino no 2° quadrinho.

Gabarito comentado

A alternativa correta é a (A) a gravidade da doença revelada no 4° quadrinho. A expressão de Mafalda no primeiro quadrinho, combinada com o restante da tirinha, sugere que a doença mencionada é algo sério e que a está afetando.

As demais alternativas não se encaixam na análise:

  • (B) A resposta do personagem feminino no 2° quadrinho é objetiva, mas não há relação direta com a expressão de Mafalda no primeiro quadrinho.
  • (C) As falas dos personagens no 3° quadrinho são irrelevantes para a análise da expressão de Mafalda no primeiro quadrinho.
  • (D) A pergunta do personagem masculino no 2° quadrinho demonstra preocupação, mas a expressão de Mafalda no primeiro quadrinho vai além da preocupação, expressando também surpresa e apreensão.

Leia o texto para responder a questão a seguir:

A Casa da Moeda do Brasil

Se o governo brasileiro precisa emitir dinheiro, você sabe quem se encarregará de produzi-lo? A Casa da Moeda do Brasil. Além de cédulas e moedas, ela confecciona selos e medalhas.

A Casa da Moeda foi fundada em Salvador, em 1694, por ordem do governo português, para cunhar moedas com o ouro extraído da mineração. Inicialmente, foram cunhadas somente moedas de ouro e prata, mas depois se passou a produzir moedas de cobre para pequenos valores.

[...] Ela compreende quatro repartições: o Departamento de células, o de Moedas e Medalhas, a Gráfica Geral e o Departamento de Engenharia de Produtos e o desenvolvimento de Matrizes, que é o responsável pela concepção técnica e artística dos artigos elaborados pela instituição.

O Estado de S. Paulo. 20 fev. 2007. Estadinho. (Fragmento).

Questão 5. O terceiro parágrafo do texto é iniciado pela palavra “Ela...”. Esta palavra substitui o seguinte termo

(A) A Casa da Moeda. (2° parágrafo)

(B) da mineração. (2° parágrafo)

(C) a Gráfica Geral. (3° parágrafo)

(D) concepção técnica e artística. (3° parágrafo)

Gabarito comentado

A palavra "Ela" no início do terceiro parágrafo do texto se refere a (A) A Casa da Moeda.

Análise:

Para identificar a que se refere o pronome "Ela", é preciso analisar o contexto do texto. O segundo parágrafo apresenta a Casa da Moeda, sua história e suas primeiras produções. O terceiro parágrafo se inicia com o pronome "Ela", que, por ser feminino e estar no singular, retoma o substantivo feminino "Casa da Moeda", que também está no singular e foi apresentado no parágrafo anterior.

As outras alternativas estão incorretas porque:

  • (B) da mineração: "Mineração" é um substantivo feminino, mas está no singular e se refere ao processo de extração de ouro, não à instituição.
  • (C) a Gráfica Geral: "Gráfica Geral" é um substantivo feminino, mas se refere a uma das repartições da Casa da Moeda, não à instituição como um todo.
  • (D) concepção técnica e artística: "Concepção técnica e artística" é um substantivo feminino, mas está no singular e se refere a uma atividade realizada por um dos departamentos da Casa da Moeda, não à instituição em si.

Portanto, a alternativa correta é a (A) A Casa da Moeda.

Leia o texto para responder a questão a seguir:

Por que a girafa não tem voz

[...] O dia da corrida foi logo marcado. O leopardo, certo de que ia vencer, convocou todos os animais da floresta para vê-lo derrotar a grandona. Os bichos acorreram para se divertir e torcer pela derrota da girafa.

Assim que foi dada a largada, os dois saíram lado a lado, mas logo o leopardo tomou a dianteira. Corria tanto que acabou chocando-se contra uma árvore e teve de abandonar a competição.

A bicharada ficou muito decepcionada ao ver a girafa se tornar campeã.

Depois da vitória, ela ficou mais faladora ainda.

Ninguém tinha mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável. Até que o macaco, esperto como ele só, resolveu dar um jeito na questão.

Ele tirou um bocado de resina de uma árvore e misturou-a na ramaria que a girafa costuma mastigar. Depois, escondeu-se, esperando a falastrona chegar para comer.

As folhas prenderam-se no comprido pescoço da girafa e, por mais que ela tossisse e cuspisse, ficaram grudadas em sua garganta, calando-a para sempre. Daí em diante, seus descendentes passaram a nascer sem voz.

Barbosa, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar. SP:Editora do Brasil, 200

Questão 6. No trecho “... mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável,” a expressão destacada

(A) revela um tipo de música cantada pela girafa.

(B) ressalta o falatório da girafa.

(C) ratifica o grito de vitória da girafa.

(D) reforça a decepção dos animais com a vitória da girafa.

Gabarito comentado

A expressão "blá-blá-blá infindável" no trecho "...mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável" significa:

(B) ressalta o falatório da girafa.

Interpretação:

  • Blá-blá-blá: É uma onomatopeia que representa o som de alguém falando incessantemente, de forma repetitiva e, muitas vezes, sem conteúdo relevante.
  • Infindável: Significa que não tem fim, que é interminável.

Contexto no Texto:

A girafa, após vencer a corrida, torna-se excessivamente faladora, irritando os outros animais. A expressão "blá-blá-blá infindável" enfatiza o quanto a girafa fala sem parar, tornando-se cansativa e enfadonha para os demais.

Análise das Outras Alternativas:

  • (A) revela um tipo de música cantada pela girafa: Não há nenhuma menção à girafa cantar no texto.
  • (C) ratifica o grito de vitória da girafa: O texto não menciona nenhum grito de vitória específico da girafa.
  • (D) reforça a decepção dos animais com a vitória da girafa: A expressão se refere ao falatório da girafa após a vitória, não à decepção dos animais em si.

Portanto, a alternativa correta é a (B), pois a expressão "blá-blá-blá infindável" destaca o excesso de fala da girafa, que se torna irritante para os outros animais.

A canícula, de Artur Xexéo

A cena aconteceu num restaurante do Flamengo. Cinco pessoas à mesa comentavam o calor que fazia lá fora – e alguém comenta alguma outra coisa ultimamente na cidade?[...]

Desde então, não penso em outra coisa. Que fim levou o ventinho que fazia parte do verão carioca? Foi sugado pelo aquecimento global? Escapou pelo buraco da camada de ozônio? Cadê aqueles tempos em que, no auge do calor, a gente ia se refrescar à beira–mar? [...]

Que fim levou o cine Metro-Copacabana? Mais precisamente, que fim levou o ar refrigerado “com clima de montanha” que tornava as matinês de quintafeira, dia em que mudava o filme em cartaz, num oásis contra a canícula?[...]

Questão 7. Considerando o tema do texto e a necessidade de um oásis (3 ° parágrafo), pode-se entender que o significado do título “A canícula” é

(A) O calor muito forte.

(B) A brisa refrescante.

(C) A matinê de quinta-feira.

(D) O aquecimento global

Gabarito comentado

A alternativa correta é a (A) O calor muito forte.

Justificativa:

  • Canícula é um termo que se refere ao período de maior calor do verão, especialmente na região do hemisfério norte. No texto, o autor expressa sua preocupação com o calor intenso que assola o Rio de Janeiro, fazendo referência à falta de ventilação e ao impacto do aquecimento global.
  • A menção ao "oásis" no terceiro parágrafo reforça a ideia de que o autor busca refúgio do calor intenso, seja através de lembranças de tempos mais amenos ou da busca por ambientes refrigerados, como o antigo cinema Metro-Copacabana.

Análise das outras alternativas:

  • (B) A brisa refrescante: Embora o autor sinta falta da brisa refrescante que costumava aliviar o calor no Rio de Janeiro, o título "A Canícula" não se refere diretamente a ela, mas sim ao calor intenso que a sua ausência provoca.
  • (C) A matinê de quinta-feira: A matinê de quinta-feira no cinema Metro-Copacabana é mencionada como um refúgio contra o calor, mas não representa o significado principal do título.
  • (D) O aquecimento global: O aquecimento global é uma das causas apontadas pelo autor para o aumento do calor, mas o título "A Canícula" se refere ao fenômeno do calor intenso em si, não à sua causa.

Em resumo:

A questão 7 explora a capacidade do candidato de interpretar o título do texto em relação ao seu conteúdo. Ao entender que "canícula" se refere ao período de calor intenso e que o autor expressa sua preocupação com o calor no Rio de Janeiro, a alternativa (A) se torna a mais adequada.

Leia o texto para responder a questão a seguir:

Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.

(MACHADO DE ASSIS. Apud Luft, Celso Pedro.Vestibular do português).

Vocabulário: Transplantação - transferir de um lugar ou contexto para outro.

Questão 8. Ao ler o texto, concluímos que

A) as mudanças do português da Europa para o Brasil evitaram inserir ao idioma riquezas novas.

B) as alterações da língua estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.

C) o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo.

D) os falantes do campo usam expressões atuais da língua mesmo sem sofrerem influência européia.

Gabarito comentado

A alternativa correta é a (B) as alterações da língua estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.

Justificativa:

  • No trecho, Machado de Assis defende que as línguas se transformam naturalmente ao longo do tempo, impulsionadas pelas necessidades dos falantes e suas práticas culturais.
  • Ele compara a língua a um organismo vivo, que se adapta e enriquece com o uso, e critica a ideia de "parar" a língua em um determinado período.
  • A menção à "transplantação" do português para a América e a incorporação de "riquezas novas" ilustra como a língua evolui em diferentes contextos.

Análise das outras alternativas:

  • (A) as mudanças do português da Europa para o Brasil evitaram inserir ao idioma riquezas novas: Essa alternativa contradiz o que o autor afirma sobre a incorporação de "riquezas novas" à língua.
  • (C) o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo: Essa alternativa ignora a principal ideia do texto, que é a mudança constante da língua.
  • (D) os falantes do campo usam expressões atuais da língua mesmo sem sofrerem influência européia: Essa alternativa não se relaciona diretamente com o tema central do texto, que é a evolução da língua como um todo.

Em resumo:

A questão 8 exige que o candidato compreenda o argumento de Machado de Assis sobre a natureza dinâmica da língua portuguesa. Ao reconhecer que a língua se transforma de acordo com o tempo e as necessidades dos falantes, a alternativa (B) se torna a mais adequada.

O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia?

Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes. O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer.

Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.

Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.

O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.

LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.

Questão 9. O autor pretende influenciar os leitores para que eles:

A) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.

B) excluam de sua vida todas as atividade incentivadas pela mídia.

C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.

D) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.

Gabarito comentado

A alternativa correta é a (A) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.

Justificativa:

  • O autor critica a forma como a mídia e a publicidade promovem um padrão de beleza irreal e inatingível, incentivando o consumo de produtos e serviços que geram lucro para a indústria, mas não necessariamente felicidade ou bem-estar para as pessoas.
  • Ele questiona a valorização do "prazer que se compra e se exibe" em detrimento dos prazeres simples e gratuitos da vida, como o convívio com amigos, o contato com a natureza e momentos de relaxamento.
  • Ao revelar os mecanismos por trás dessa cultura de consumo, o autor busca despertar nos leitores um olhar mais crítico e consciente sobre as mensagens que a mídia transmite.

Análise das outras alternativas:

  • (B) excluam de sua vida todas as atividades incentivadas pela mídia: Essa alternativa é muito radical e não reflete a proposta do autor, que é promover a reflexão e o consumo consciente, não a exclusão total.
  • (C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente: Essa alternativa não abrange a principal crítica do autor, que é o consumismo e a cultura da vaidade.
  • (D) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro: Essa alternativa também é muito radical e não considera que alguns prazeres podem ser desfrutados de forma equilibrada e consciente.

Em resumo:

A questão avalia a capacidade do candidato de interpretar o texto e identificar a intenção do autor. Ao reconhecer a crítica ao consumismo e à cultura da vaidade, a alternativa (A) se mostra a mais adequada.

D6 - Leia o texto para responder a questão a seguir:

O Amazonas, com mais de um milhão e meio de quilômetros quadrados (1.500.000 km²) de belezas naturais, é o maior estado da Região Norte.

A capital do estado é Manaus, principal portão de entrada do Amazonas e que se destaca pelas inúmeras oportunidades turísticas. A cidade oferece passeios pelo Rio Amazonas e seus afluentes, pesca esportiva e hospedagem nos hotéis da selva.

Por causa da grandiosidade do Rio Amazonas e da magnífica floresta tropical, o Estado do Amazonas é um pólo do ecoturismo, isto é, o turismo voltado para a ecologia e a natureza.

A mais conhecida praia de Manaus é a da Ponta Negra onde há grande número de bares e restaurantes com comidas típicas ou não.

É possível também conhecer um pouco da fauna local no Zoológico, mantido pelo Exército Brasileiro e que abriga mais de setenta (70) espécies.

Há, ainda, o Jardim Botânico com trilhas para caminhadas e vegetação variada.

Manaus guarda, em muitos edifícios, em palácios e no Teatro Amazonas, a memória de uma época de riqueza – o Ciclo da Borracha.

Conhecer Manaus é um privilégio, e os turistas estrangeiros ficam deslumbrados com tudo o que a cidade oferece.

Revista Isto é - Férias no Brasil/4.Norte e Centro-Oeste. (adaptação)

Questão 10. O texto fala principalmente sobre:

A) a Cidade de Manaus.

B) a Região Norte.

C) o Rio Amazonas.

D) uma cidade nova.

Gabarito comentado

A alternativa correta é a letra (A) a Cidade de Manaus.

O texto menciona o estado do Amazonas, sua capital Manaus e o Rio Amazonas, mas o foco principal é sobre a cidade de Manaus. O texto descreve as belezas naturais do estado, mas se concentra nas atrações turísticas da cidade de Manaus, como os passeios pelo rio, a pesca esportiva, a hospedagem nos hotéis da selva, a praia da Ponta Negra, o Zoológico, o Jardim Botânico e os edifícios históricos que remetem ao Ciclo da Borracha.

As outras alternativas estão incorretas porque:

  • A Região Norte é mencionada no texto, mas não é o foco principal.
  • O Rio Amazonas é importante para o turismo da região, mas o texto se concentra nas atrações da cidade de Manaus.
  • Manaus não é uma cidade nova, pois possui construções históricas que remetem ao Ciclo da Borracha.

D6 - Leia o texto abaixo e responda.

Londres, 29 de junho de 1894

Lenora, minha prima

Perdi o sono, por que será? Mamãe uma visita diferente. Depois do jantar ouvimos um barulho enorme. Eram cavalos relinchando. Alguém bateu à porta. Watson, nosso mordomo, foi abrir.

Era um homem esquisito: branco, magro, vestido de preto. Meu cão Brutus começou a latir. O homem ficou parado na porta. Disse Watson que uma roda de sua carruagem havia se quebrado. Mamãe convidou o desconhecido para entrar. Ele deu um sorriso largo, estranho.

Talvez eu estivesse com sono, mas quando ele passou diante do espelho, ele não apareceu. Mamãe ofereceu chá ao estrangeiro. Ele disso que seu nome era Drácula e que morava num lugar chama Transilvânia. E dá dormir com tudo isso? Escreve.

Edgard

Questão 11. A carta informa Lenora sobre

A) um acidente com uma carruagem.

B) uma estranha visita que seu primo recebeu.

C) um espelho que não refletia.

D) um lugar chamado Transilvânia.

Gabarito comentado

A alternativa correta é:

(B) uma estranha visita que seu primo recebeu.

A carta descreve a visita de um homem misterioso, identificado como Drácula, que chegou à casa de Edgard após um problema com sua carruagem. O relato enfatiza a aparência estranha do visitante e o fato de ele não ter sido refletido no espelho, sugerindo algo sobrenatural.

D6 - Leia o texto abaixo e responda.

A bola

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...)

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.

— Como é que liga? – perguntou.

— Como, como é que liga? Não se liga.

O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

— Não tem manual de instrução?

O pai com(Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.)

A) O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.
Questão 12. O tema do texto está presente em
B) Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai.

C) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola... D) O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

Gabarito comentado Não precisa manual de instrução.

— O que é que ela faz?

— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.

— O quê?

— Controla, chuta...

— Ah, então é uma bola.

— Claro que é uma bola.

— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.

— Você pensou que fosse o quê?

— Nada não...

(Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.)

Questão 12. O tema do texto está presente em

A) O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.

B) Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai.

C) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola...

D) O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

Gabarito comentado

A alternativa correta é a (C) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola..., pois o tema central do texto gira em torno da reação do garoto ao receber a bola de presente do pai. A narrativa se concentra na interação entre pai e filho, revelando a diferença de perspectivas entre as gerações em relação ao brinquedo.

Análise das outras alternativas:

  • (A) O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros: Essa frase expressa o sentimento do pai diante da reação do filho, mas não representa o tema central do texto, que é a interação entre pai e filho em relação ao presente.
  • (B) Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai: Essa frase mostra a expectativa do pai em relação à reação do filho, mas não constitui o tema principal do texto.
  • (D) O garoto procurou dentro do papel de embrulho: Essa frase descreve uma ação do garoto, mas não representa o tema central do texto, que é a interação entre pai e filho em relação ao presente.

Em resumo: O tema central do texto é a diferença de perspectivas entre pai e filho em relação ao brinquedo, e a alternativa (C) representa o momento em que essa interação se inicia, com o garoto recebendo a bola e expressando sua reação.

Questão 13. Na última fala, o ponto de interrogação sugere

A) admiração.

B) desprezo.

C) indignação.

D) medo.

Gabarito comentado

O ponto de interrogação na fala "Como ele consegue isso?" expressa a frustração de Cebolinha ao perceber que, mesmo em uma situação que normalmente levaria qualquer um a cair na água, Cascão consegue evitar o contato. Essa reação demonstra surpresa, mas também um tom de revolta e indignação, pois desafia a lógica esperada.

Portanto, o gabarito correto é C) indignação

Sai o primeiro condomínio com energia eólica

O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, em Florianópolis. O projeto, batizado de Neo, prevê a instalação de duas turbinas de vento, uma em cada torre. Elas farão o aquecimento de toda a água que será consumida pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega está prevista para março de 2012.

[...]

“A tecnologia será capaz de produzir 100% da energia que será usada no condomínio, que não utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, apenas o aquecimento da água representa 50% do gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste”, diz Suchodolski. [...]

Ainda segundo Suchodolski, o empreendimento terá outros dispositivos sustentáveis, como uma estação de tratamento de esgoto, com direito a uma cisterna específica para água a ser reutilizada, destinada, por exemplo, à irrigação das áreas verdes. Dessa forma, completa ele, o consumo será reduzido em 50%: “Além disso, o condomínio usará madeira de reflorestamento certificada, tintas e vernizes à base de água.”

http://www.zap.com.br/revista/imoveis/condominio

Questão 14. O condomínio a ser construído tem a finalidade de

A) divulgar uma nova tecnologia.

B) conter a expansão imobiliária na região.

C) preservar o meio ambiente.

D) diminuir o alto consumo de energia.

Gabarito comentado
O gabarito correto é letra D) diminuir o alto consumo de energia.

O texto destaca que o condomínio utilizará energia eólica para suprir 100% da demanda energética do empreendimento, eliminando o uso de combustíveis fósseis. Além disso, menciona que o aquecimento da água representa 50% do gasto energético nas regiões Sul e Sudeste, e que o projeto reduzirá significativamente o consumo de recursos como energia e água. Esses fatores indicam que a principal finalidade do condomínio é reduzir o consumo de energia, tornando-o mais eficiente e sustentável.

A alternativa C) preservar o meio ambiente pode parecer uma opção viável, pois o projeto adota práticas sustentáveis, mas o foco principal do texto está na economia de energia, e não na preservação ambiental como um objetivo central.

Leia o texto para responder a questão a seguir:


Bom tempo, sem tempo

Não chovia, meses a fio. Ou chovia demais. As plantas secavam, os animais morriam, os moradores emigravam. As plantas submergiam, os animais morriam, as pessoas não tinham tempo de emigrar. Assim era a vida naquele lugar privilegiado, onde medrava tudo para todos, havendo bom tempo. Mas não havia bom tempo. Havia o exagero dos elementos.

O mágico chegou para reorganizar a vida, e mandou que as chuvas cessassem.

Cessaram. Ordenou que a seca findasse. Findou. Sobreveio um tempo temperado, ameno, bom para tudo, e os moradores estranharam. Assim também não é possível, diziam.

Podemos fazer tantas coisas boas ao mesmo tempo que não há tempo para fazê-las. Antes, quando estiava ou chovia um pouco - isto é, no intervalo das grandes enchentes ou das grandes secas -, a gente aproveitava para fazer alguma coisa. Se o sol abrasava, podíamos fugir. Se a água vinha em catadupa, os que escapavam tinham o que contar. Quem voltasse do êxodo vinha de alma nova. Quem sobrevivesse à enchente era proclamado herói. Mas agora, tudo normal, como aproveitar tantas condições estupendas, se não temos capacidade para isto?

Queriam linchar o mágico, mas ele fugiu a toda.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo, Record: 2006.

Glossário

Catadupa – cachoeira

Êxodo – emigração de todo um povo ou saída de pessoas em massa.


Questão 15. O fato que motiva a história é

A) a chegada do mágico.

B) a falta de chuva.

C) a chuva muito frequente.

D) o mágico fugir correndo.

Gabarito comentado

O gabarito correto é letra A) a chegada do mágico.

O texto apresenta um cenário de extremos climáticos, com períodos de seca intensa e chuvas excessivas, que afetam a vida dos moradores. No entanto, o que realmente motiva a história é a chegada do mágico, que altera essa realidade ao impor um clima estável e ameno. A partir dessa mudança, os habitantes percebem que, paradoxalmente, a normalidade também os incomoda, pois estavam acostumados a agir apenas diante dos desafios extremos. Isso leva ao desfecho, onde eles tentam linchar o mágico, forçando-o a fugir.

As alternativas B) a falta de chuva e C) a chuva muito frequente descrevem problemas que já existiam antes da chegada do mágico, mas não são o que desencadeia os principais acontecimentos do conto. A alternativa D) o mágico fugir correndo é uma consequência da insatisfação dos moradores, e não o fator que motiva a narrativa.

Dia 2: Reflexão sobre Os Maiores Desafios - Passo 2

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